MARIA MARCELINA DE MÉLO
(minha MÃE)
Mas que saudade dela! E no corre-corre da vida
A gente finge que está tudo bem.
Restando as lembranças, a falta e o vazio.
Impares daquela que um dia muito me
Amou...
Maria era seu nome
Amável e companheira
Rosto alegre, sempre...
Como se nada a atingisse
Ela era o que era e só.
Lembro-me de seu sorriso
Importantíssimo para mim
Nada a fazia desistir: era uma guerreira!
Agora descansa na casa do Pai
Desde sempre sinto uma saudade imensa
Então busco forças e isso me traz expectativas
Mesmo que distante e muito, eu sei! Há
Esperanças vivas que um dia hei de encontrá-la
Lá no seio do amor e é aí que acredito, pelo que me ensinou,
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