O amor é algo tão especial que requer cuidados também especiais, onde, muitas vezes, como uma flor, murcha se não dermos a atenção necessária que merece, que precisa.
Quão bom seria se as coisas vividas pudessem ser como a flor supra citada, que mesmo murcha, quase a morrer tivesse em seu caule a ali-mentação de uma única raiz que sobreviveu aos descuidos e a nutriu com a seiva que lhe deu vida e, com isso voltou a viver, voltou a ter cor, voltou à vida com felicidade.
Mesmo quando tudo parece perdido, aqueles que nutrem esperanças e saudades não deixarão de nutrir a raiz que trouxe vida e cor à flor que embelezou rostos com sorriso e sentimento com realizações. Apesar de silêncios momentâneos, suspiros profundos enquanto olhos fixados no horizonte são transportados em busca de outros olhares, que muitas vezes, perdidos no mesmo horizonte, quem sabe?, hão de se encontrar e reviver sonhos dormidos por incompreensão, risos que deram lugar a rostos sérios e vidas que buscam vida... Isso é felicidade, é vida!
Se acreditarmos e agirmos com autoconfiança, atingiremos à margem que a meta desejada. Só que para que se alcance essa meta, é preciso parceria, reciprocidade, do outro...
Quando a saudade vem invadir meu coração, não tenho medo, nem vergonha de chorar, não desisto da vida que vem, tenho que acreditar que o que passou pode não voltar. Não devo deixar meu coração entristecer, pois não posso desistir de sonhar, porém sou humano e espero que apesar de tudo reconquistarei o meu espaço.
Adiel Aureliano de Mélo
25 de maio de 2005.
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